11.7.03

DESCOBRI A MELHOR LOCADORA DE DVD DO MUNDO!!! PARADISE VÍDEO QUE FICA NA FIGUEIREDO MAGALHÃES, 581 C!
TEM TUDO QUANTO É FILME LÁ!
Passada a empolgação, esse finde vou assistir: MASH, Morangos Silvestres, A Liberdade é Azul e Sonhos (sempre ele). Estarei muito bem acompanhado de uma garrafa de vodka e uns poucos cigarrinhos!!

10.7.03

Descobri que paciência é um exercí­cio. Deve-se exercitar a sua paciência a cada segundo sem se violentar, é claro.
Descobri também que a vida é um rio... tortuoso... algumas vezes calmo e muitas vezes agitado. Que o vento leva o barco mas quem escolhe o rumo é o timoneiro. E que meu barco não navega...
Estou descobrindo que deve ter alguma coisa muito errada comigo... É sim. Explico: eu agora tenho três empregos: um fixo e dois que eu faço "freela". No fixo eu já desisti de apresentar idéias, debater políticas da empresa e afins. É muito cansativo quando se está disposto a arriscar, batalhar e as outras pessoas partem do princípio do "quem não faz, não erra".
No outro, um dos "freela", eu comecei empolgado mas já me decepcionei porque o foco que essa outra empresa quer dar é muito formal. Não gosto de formalidades. Me sinto preso, amarrado. Achei que eu trabalharia com gente dita normal mas não. Eles cresceram o olho e querem saber somente de grana, grana, grana!!
Então voltando, se das tês empresas em que trabalho discordo da polí­tica de duas delas, definitivamente tem alguma coisa errada comigo!
É a velha história: se das, digamos, 100 pessoas que você conhece 3 te acham chato, tem alguma coisa errada com essas três pessoas. Mas se 97 pessoas te acham chato, tem alguma coisa errada contigo.
Descobri também que, para variar sobre o tema, estou duro feito um côco. Por conta disso, eu que ia sair para dançar, já não vou mais. O que fazer? Simples! Vou comprar uma garrafa de vodka (no cartão de crédito, é claro), apagar as luzes da casa, ligar o rádio (tem um programa que só toca "disco dancing" todos os sábados por volta de 22:00h) no máximo, dançar até cair e depois mirar uma reta até a cama e já dormir no caminho até ela!

9.7.03

Descobri que Sonhos de Akira Kurosawa (Akira Kurasawa's Dreams) é um filme que preciso ter em casa. Gosto de rever algumas coisas no filme e depender de locadora que tenha não é legal. E sempre que eu quero rever é num rompante. Bate uma vontade louca de assistir o filme e como ele não faz parte da minha coleção, fico eu triste esperando que a TVA reprise a qualquer momento. Não... na verdade eu sempre espero que o diretor de programação da TVA leia meus pensamentos e decida alterar a grade de programação imediatamente para eu poder assistir o filme.
O filme narra oito contos. Oito questionamentos intimistas sobre morte, velhice e futuro.
Mestre que é, Kurosawa nos faz passear por um mundo de pura poesia em movimento recheada de cores, planos longos, distantes e abertos (como manda um dos dogmas do cinema) e se dá ao luxo de usar alguns poucos efeitos visuais holliwoodianos para temperar. Ao longo do passeio somos apresentados a um verdadeiro banquete de imagens e cores retratando folclores orientais como em "Sol Atrás da Chuva" onde um garotinho, apesar de proibido por sua mãe, entra na floresta depois da chuva e se depara com criaturas cantando e tocando e fica maravilhado com a singular coreografia. "O Pomar de Pêssegos" (um dos meus preferidos) conta a história de criaturas que acusam um garoto de estar matando os pessegueiros e o garoto se defende dizendo que sua famí­lia era responsável apesar de seus protestos.
Talvez o mais recheado dessas cores tão presentes no cinema oriental seja "O Corvo" onde um estudante de pintura entra em um quadro de Van Gogh (interpretado por Martin Scorcese). Motivo mais do que óbvio para transformar um filme numa verdadeira aquarela.
Outro ponto forte do filme é a quase ausência de diálogos. Confesso que se não os houvesse (como na trilogia de Saura "Amor Bruxo", "Bodas de Sangue" E "Carmen"), ficaria satisfeito da mesma forma. A beleza e grandiosidade das cenas enche os olhos e confirma o que dizem a respeito da comparação entre imagen e palavras.
Vale assistir e mais de uma vez!!

8.7.03

Descobri que eu DEFINITIVAMENTE preciso sair e balançar o esqueleto!!! E rápido!!!
Descobri que eu me divirto muito, mas muito mesmo quandou ouço os discos da Arca de Noé!
Mas tanto, tanto que transcrevo uma musiquinha do segundo disco. Acordei cantando a música e o pior é que eu morro de rir a cada vez que eu canto! Como se eu fosse criança de novo. Mas acho que qualquer um viraria criança mais uma vez ao escutar...

O AR (O VENTO)

"Estou vivo, mas não tenho corpo
Por isso é que eu não tenho forma
Peso eu também não tenho
Não tenho cor

Quando sou fraco
Me chamo brisa
E se assovio
Isso é comum
Quando sou forte
Me chamo vento
Quando sou cheiro
Me chamo pum!"

(E. Bacalov/Vinicius de Moraes/Toquinho)

7.7.03

Descobri que eu preciso beber pelo menos um cerveja e fumar uns dois cigarros quando chego em casa depois de um dia de trabalho!
A cerveja dilui minhas frustrações e desilusões e cada tragada exalada do cigarro me dá a sensação de que todos os maus pensamentos estão indo embora com a fumaça.
Depois janto, assisto um pouco de televisão para imbecilizar, uma boa noite de sono e estou pronto para encarar essas gentes doidas dessa cidade maluca!
Além de cultivar essas duas válvulas de escape descobri que escrever aqui também me tira da realidade. Já teve um escritoe que disse que da prática vem uma boa escrita. Tomara. Vou insistir. Quem sabe um dia desses não acabo escrevendo razoavelmente bem?
Descobri também que preciso conversar mais com uma amiga genial de mamãe! No sábado reafirmei como é maravilhoso conversar sobre cinema com Ana Maria. Não só sobre cinema, é claro. Mas principalmente sobre cinema porque ela é uma daquelas pessoas que eu queria ser: vai ver tuuuudo quanto é filme no cinema sem o menor preconceito. Eu ainda fico meio ressabiado e se não tiver certeza, espero sair em vídeo.

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