14.8.03

DESCOBRI QUEeu sou uma pessoa muito mais suscetível a sonhos do que eu imaginava; que acordo e sinto tão ou mais forte do que estava acontecendo em minha mente, e sinto cheiro, gosto, dor, quente e frio, uma loucura.

Tento entender, mas não consigo. Não vejo sentido em muitas coisas, nada encaixa ou tem coesão, mas por vezes acontecem coisas que têm todo um porquê, toda uma justificativa pra acontecer.

Essa noite eu sonhei com um neném. A minha filha, uma menina, que eu quero tanto ter um dia. Ela era assim, de uma pele branca e um cabelo negro lindo, olhos eu não podia ver, porque acabava de nascer de mim e portanto ainda não tinha força para mostrar-me a íris. Nascia em casa; eu não sentia dor alguma, e ele a pegava no colo e sussurrava algo; ela ficava quietinha ouvindo, um momento mágico dos deuses.

Não vem ao caso relatar por que isso mexeu tanto comigo; basta dizer que a minha sensibilidade para crianças me espanta e, embora eu estivesse muito feliz lá, naquele sonho que eu não queria que acabasse, acordei com um vazio imenso no peito e um medo de nunca mais poder realizar a cena. E nem o sonho.

..:: Porra, essa pílula tá acabando comigo. Olha como eu tô fresca?????

13.8.03

DESCOBRI QUE completar quatro meses com a pessoa que se ama incondicionalmente e de olhos fechados é como se lambuzar de sorvete de creme com geléia de morango: antes o napolitano era o melhor, mas agora, nem ele consegue desviar o seu olhar - e a sua colher.

":)

11.8.03

PEDIDO PÚBLICO DE DESCULPAS E UM POUCO DE AUTO ANÁLISE:

Desculpe mesmo! Apesar de conhecer a grande maioria das regras de etiqueta e, consequentemente, saber que não deve falar mal dos amigos alheios, eu continuo fazendo esse tipo de burrada!
É claro que você tentou defender. Se você falasse mal da Pedrita, eu faria a mesma coisa!
A verdade é que eu estou ficando velho, rabugento, mal humorado e ranzinza! Tem jeito não! Se alguém aí já viu aquele seriado que passa na TV a cabo "Becker", aquele personagem foi inspirado em mim!
Tem uma outra coisa também: há tempos que eu venho planejando fazer alguma coisa bacana pra você e pro seu namorado lá na minha casa. Achei que no próximo fim de semana eu ia poder juntar o fato de ele estar aqui e de ter a casa vazia.
Paciência.... Sabe quem perde com isso? Eu.
Descobri que eu sou uma adolescente pró-romântica-melosa-babona-cor-de-rosa, daquelas que desenham coração em porta de banheiro público, porque algo de errado eu tenho de fazer. E com flecha, nome Fulana e Beltrano, essas coisas bregas e piegas e maravilhosas que nos assolam em certos momentos da vida.

Então, eu escrevo litros de textos que se forem torcidos, derramam melado, ou algo tão doce quanto, e tenho medo disso tudo enjoar. Descobri que esse medo é até sadio, e que não pode me travar a escrita, porque "afinal, escrever não é romancear os sentimentos"? É, amigo. É muito mais que isso, eu acho.

E talvez eu tenha descoberto que colcoar em linhas meio tortas e bambas o que se sente - isso sim, seguro e confiante - é de certa maneira uma forma de abrir mais uma porta para o outro entrar e sentar-se mais perto daquilo que vc possui de mais precioso no peito e não, eu não falo de mamilos, falo de algo maior e tão sensível quanto, porém não ao toque. Ao olhar. Ao dizer baixo no ouvido o quanto te ama.

É, tá vendo aí? Eu tô um saco. Porque eu só tenho pensado nisso, mesmo com os quilos prensados de problemas que eu tenho a resolver todo santo dia, e mesmo tendo que me concentrar em outros assuntos. Droga de vida. Maravilhosa vida.

Por favor... me dá um tapão nessa cabeça oca pra ver se o saquinho de lágrimas que fica dentro de mim estoura de vez e seca? Porque não é possível que eu produza tantas assim.

10.8.03

Silvio Santos vem aí
Olê, Olê, Olá.

Tô voltando, patrão.

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