24.7.03

Sei que prometi uma crítica cinematográfica uma vez por semana aqui nesse espaço mas as coisas se tornaram insuportavelmente vazias para mim.
Meu relacionamento de quase qatro anos acabou e acho que para sempre.
Se bem que, sempre é tempo demais. Significa, no mínimo, até o dia que eu morrer. Então vamos mudar isso: "meu relacionamento de quase quatro anos acabou e acho que, por enquanto, não há esperança de volta."
Deixo aqui uma promessa: hoje vou assistir Magnólia pela terceira vez e amanhã deixo uma crítica aqui.
É sim. Já assisti Magnólia duas vezes e a verdade é que ainda não consegui juntar tudo o que o filme pode representar ou não. Pode ser que eu esteja procurando cabelo em ovo mas eu acho que tem uma coisa muito importante por trás da chuva de sapos.

Aproveito o ensejo para convidá-los a ler a revelação que O Mago fez lá.
Dando uma de aproveitador quero agradecer os elogios tão carinhosos que tenho recebido nas caixinhas de comentários que o Paulo Polzonoff chama de "caixinha de histeria" com toda a propriedade. Acho muito engraçado.
Este que vos escreve essas parcas linhas, sou eu. Mesmo.

22.7.03

Não vale amar
Se não há mais prazer
É melhor esquecer
Não vale a pena enganar
Nosso amor sem esperança
Já deixou de ser criança
Felicidade se cansa
É necessário mudar
Quando o amor
Já não é mais verdade
Passa a ser falsidade
E só desgostos trará

Mentes sem motivo aparente
Mostrar um sorriso indiferente
Não existe mais alegria
De fazer poesia, de cantar por aí
E eu já não escondo o cansaço
De ser presa fácil em teus braços
Foge do meu ser a ilusão de viver
Nas garras do teu coração
Como é triste amar em vão

E não vale amar se não há
Mais prazer.

21.7.03

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

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