20.12.11

Time to Say Goodbye...


Talvez se passe uma vida sem saber o que se passa consigo. Talvez se passe uma vida sabendo demais. Talvez se passe uma eternidade entre saber e não querer saber. Talvez.
Mas uma hora se chega à derradeira conclusão de que é chegada a hora de se dizer adeus a tudo que se viveu antes. De se desprender, se jogar em outra realidade, outro tempo, na mesma vida com pessoas diferentes. O medo que eu tinha de te encontrar continua o mesmo, guardado pra um momento em que não sejamos os mesmos, em que não sejamos diferentes, em que possamos ser quem somos sem máscaras e sem medos, sem dependências.
Mas não. A hora que se aproxima é a hora que, por mais que me doa, é quando preciso dizer adeus. A você, a esperança que sempre alimentei – e na verdade nem sei bem o porquê – de que pudéssemos pelo menos dizer adeus um ao outro. O “tchau, se cuida” que, pelo menos eu, sempre senti falta, senti vazio.
Agora eu posso dizer que posso viver. Posso achar que não fomos um erro que não pude corrigir. Que mais que tivéssemos sido meu erro, fomos nosso erro.
Agora posso finalmente enveredar pelos meus próprios becos, sabendo que consegui ME perdoar pelo que nunca causei sozinho.

11.12.11

Helplessly Hoping

Helplessely hoping her harlequin hovers nearby
Awaiting a word
Gasping at glimpses of true spirit
He runs, wishing he could fly
Only to trip at the sound of goodbye
Wordlessly watching, he waits by the window
And wonders at the empty place inside
Heartlessly helping himself to her bad dreams
He worries, did he hear a goodbye?
Or even hello?

They are one person
They are two alone
They are three together
They are four for each other

Stand by the stairways, you'll see something
Certain to tell you confusion has its cost
Love isn't lying, its loose in a lady
Who lingers, saying she is lost
And chocking on hello

13.11.11

Love is wild in her I confuse her love with the sea...

6.9.11

Que eu te dava um puta beijo na boca só pra gente não ficar sem ter o que falar! Bom... nem é SÓ por isso, mas serve como uma boa desculpa pra te dar um beijo!

3.9.11

Loco

Um dia, em sonho, estava em Buenos Aires. Logo ali em Arenlanes. Fiquei ali esperando que um louco aparecesse, mas descobri que enlouqueci meu coração e também descobri que ser louco é ser só.
Mas que é tão bom ser louco!

20.8.11

Close your eyes...

Era um domingo como outro qualquer. As crianças corriam pela grama ainda molhada do orvalho, e você voltava da sua corrida. Eu não gosto dessas coisas de exercício...
Deitados na grama, as crianças longe, só nós. Coloco minha mão sobre seus olhos e você se agita:
- Porra! Mas o que é isso?
- Cala a boca e escuta!
Coloco os fones em você, aperto o “play” e deixo a música te dominar, te acalmar, te fazer sorrir. Agora que eu sei que você tá relaxada, tiro um dos fones do seu ouvido e te digo baixinho:
- Eu te amo...

http://www.youtube.com/watch?v=GlEdd3HKVcU

9.7.11

Da série "Diálogos Insanos"

Entreouvido numa loja de artesanato em Santa Teresa:
Moça: Você te vinte pratas aí? Em casa eu te dou.
Moço: Melhor me dar em casa do que aqui na frente de todo mundo, né?
Vendedora: (gargalhadas)
Moça: (gargalhadas)
Moço: (fingindo olhar os CDs fazendo aquela cara de absolutamente nada)
Moça: Tá vendo, vendedora? Quase 15 anos de amizade! O pior é que nem em casa eu dou pra ele!
Moço: Eu tento, né?
Vendedora: Claro! O importante é não desistir!
MOço: (olhando um panfleto em cima da mesa da vendedora) Gente, a gente fica aqui falando de dar aqui, dar ali e tal, eu olho pra uma coisa que tá escrito "suba santa" e eu li "suruba santa". Melhor eu ir comer...

14.5.11

Chapéus

Então os dias se tornaram noites, as noites se tornaram dias, os dias se tornaram dias e as noites se tornaram noites.
Antes disso, antes que o tempo se fizesse tempo, nossos chapéus ficaram sobre o sofá e antes disso ficaram sobre o teclado e antes disso ficaram sobre nossas cabeças.
Parece tão banal, mas foi tão lindo...

12.4.11

Aqui, ali, ontem e agora

Em verdade, sempre tive muita dificuldade em começar a escrever. As coisas acabam se amenizando depois de um árduo começo. Não que cheguem a ficar boas, mas... A gente faz o que pode.
Sempre fui avesso a essas coisas de escrever diários, mas tenho passado por coisas muito intensas e chega uma hora em que, pra mim, não adianta conversar com as pessoas, preciso escrever visceral, ardida e apaixonadamente como tudo que sempre fiz e faço.
Cheguei, como todos chegam, ao ponto em que as perguntas – todas – ficam aqui rodopiando. Sempre gostei mais das perguntas do que das respostas e isso foi uma coisa que me acertou como uma bela porrada na cara. Quem em sã consciência gosta mais dos mistérios do que do descobrimento? Loucos! Juntemo-nos! De modo que possamos rir das expressões incrédulas dos caretas! Que possamos correr pelas ruas, gritando nossos amores tristes, nossas alegrias radiantes, nossas paixões infinitas, nossos ilusões super-esporte!
Volto às perguntas, pois tenho me questionado muito, recentemente. Venho tentando me entender, entender processos, sentimentos, reações. Na verdade, venho questionando começos e fins, términos e voltas, esperanças e desesperos. Onde fica nosso destino? Estamos fadados a uma busca inútil, porém, talvez fértil de nós mesmos? Talvez a fertilidade da busca nos faça amadurecer de modo que nos busquemos mais e mais e mais e nos achemos tão interessantes que não tenhamos mais espaço para outros. Serão os outros realmente companheiros nessa viagem em busca de mim? Se sim, então não passam de meros coadjuvantes. Se sou tão interessante a ponto de não precisar de ninguém, então porque busco outros e outras? Se sou incompleto, quem vai me completar? Será que completo ou completei alguém? Talvez sejamos somente esse imenso nada recheado de questões dentro desse jarro de carne e ossos que nos permeia pelas questões tão básicas e que, mesmo assim, continuam sem resposta.
Existe um fato: ninguém muda. As pessoas são quem são, as coisas são o que são e ao mesmo tempo não somos ninguém e nada é. Então que diabos é essa dicotomia toda? De onde criamos isso?
Saio da varanda, vou até o banco no jardim, sento e fumo. Vejo a fumaça desaparecer no vento e aproveito pra olhar as estrelas. Não consigo evitar certa vergonha de me questionar tanto enquanto tantas coisas maiores têm problemas maiores. As estrelas têm que se preocupar com seu próprio campo gravitacional de modo que não atraiam outras estrelas porque se isso acontecesse, seria definitivamente o fim. E eu aqui me preocupando com o curso dos meus pensamentos... Triste epitáfio de um ser tão ínfimo. Na lápide desse ser, lia-se: “Morreu pensando que se pudesse comparar seus problemas com os das estrelas. Coitado - riram-se elas.” Esqueço minhas preocupações por um momento e rio da minha própria besteira.
E então, as coisas continuam as mesmas na terceira pedra a partir do sol. As dúvidas continuam, as manias de grandeza também. Mas as respostas estão logo ali, “over the rainbow” e o pote de ouro no fim dele fica ali em Santa Teresa. É onde fui e sou feliz. É onde me encontro comigo, onde sinto todas as dores, delícias e dúvidas de ser quem sou. Onde me recolho e me espalho, onde posso mudar ou permanecer, onde posso ser dicotômico. Mesmo que distante. Mesmo que uma ilha.
Cada um com seus defeitos, cada um com seus problemas (grandes, enormes ou pequenos)¸cada um com suas idiossincrasias, cada um com seus limites, cada um com seu cada qual, cada louco com seu livro. Somos tão diferentes e tão iguais que as mesmas coisas que me atraem, me repelem e nesse abismo entre mim e eu mesmo, me completo. Mesmo que sozinho.
Ao fim e ao cabo, somos todos companheiros, passageiros e tripulantes do mesmo barco. Uns desembarcam antes, outros seguem rio abaixo comigo. Mesmo que eu queria continuar junto, mesmo que os dois queiram, em algum momento o fim há de chegar. E não se engane, companheiro. Ele chega. Às vezes silencioso como uma brisa, outras esporrento como uma coisa bem esporrenta que não consigo pensar agora.
Amar, odiar, não amar, amar mais ou menos, esconder, aparecer. Isto posto, nos resta o que nos é imperativo: precisamos de atenção, de amor, carinho, afeição. Podemos ser corajosos, querer que tudo dê certo, tenta mudar PRA que tudo dê certo. Ou podemos não fazer absolutamente nada e ainda assim nos sentirmos heróis. Uma coisa como “ A balada do anti-herói”. Talvez seja melhor ser o anti-herói. Afinal, quem não faz nada, não erra e quem não erra, não leva bronca do chefe.
Nos demais, o tempo se encarrega de nos mudar. Quanto mais velho ficamos, quanto mais próximos do fim, mais nos damos conta de que o que parecia tão importante, não é mais e que passamos tanto tempo pelejando contra mudanças que poderíamos ter feito tão entes e de forma tão menos dolorosa.

18.1.11

Riquixá (Pousse-Pousse)

Nuits blanches, lunette grises
Matisse, je m’émerveille
Une femme um diamant à l’aise
On n’a pás de nouvelles
Matin d’une toile douce
Désormais je l’apelle
La pareses éternelle
Je rêve dans mom pousse-pousse

Jê pars seule em silience
Mes souvenir mise em sène
Rapport d’une seule nuit
La vie dans une semaine
À peine un jour partout
Tes yeux d’un coup dans la Seine
Le souffle d’une mauvaise reine

5.1.11

You Don't Know What Love Is

You don't know what love is
‘Til you’ve learned the meaning of the blues
Until you’ve loved a love you've had to lose
You don't know what love is
You don't know how lips hurt
Until you've kissed and had to pay the cost
Until you've flipped your heart and you have lost
You don't know what love is
Do you know how lost I've been
At the thought of reminiscing
And how lips that taste of tears
Lose their taste for kissing
You don't know how hearts burn
For love that cannot live yet never dies
Until you've faced each dawn with sleepless eyes
You don't know what love is
You don't know how hearts burn
For love that cannot live yet never dies
Until you've faced each dawn with sleepless eyes
You don't know what love is
What Love Is

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