20.12.11

Time to Say Goodbye...


Talvez se passe uma vida sem saber o que se passa consigo. Talvez se passe uma vida sabendo demais. Talvez se passe uma eternidade entre saber e não querer saber. Talvez.
Mas uma hora se chega à derradeira conclusão de que é chegada a hora de se dizer adeus a tudo que se viveu antes. De se desprender, se jogar em outra realidade, outro tempo, na mesma vida com pessoas diferentes. O medo que eu tinha de te encontrar continua o mesmo, guardado pra um momento em que não sejamos os mesmos, em que não sejamos diferentes, em que possamos ser quem somos sem máscaras e sem medos, sem dependências.
Mas não. A hora que se aproxima é a hora que, por mais que me doa, é quando preciso dizer adeus. A você, a esperança que sempre alimentei – e na verdade nem sei bem o porquê – de que pudéssemos pelo menos dizer adeus um ao outro. O “tchau, se cuida” que, pelo menos eu, sempre senti falta, senti vazio.
Agora eu posso dizer que posso viver. Posso achar que não fomos um erro que não pude corrigir. Que mais que tivéssemos sido meu erro, fomos nosso erro.
Agora posso finalmente enveredar pelos meus próprios becos, sabendo que consegui ME perdoar pelo que nunca causei sozinho.

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