Já que virou bagunça vamos bagunçar!
Só tem um problema: EU NÃO SOU BAGUNCEIRO!!!! Fui quando era criança mas eu consegui absorver quase todas as manias-de-limpeza-que-beiram-a-paranóia de mamãe e, de vez em quando, me pego consertando o posicionamento dum objeto qualquer por não estar formando angulos retos com o móvel que o sustenta.
Juro que estou fazendo o possível para me tornar um pouco mais relapso ou socialmente relaxado.
Hoje de manhã, sentado no troninho, li que no estado do Rio de Janeiro, a extração de petróleo e exploração do gás natural rende royalties. Esses royalties são convertidos em verbas para a FECAM (Fundo Estadual de Conservação Ambiental), por exemplo.
Na mesma matéria, Paulo Gramado diz que a nossa prezada governadora Rosângela Matheus (sim porque Rosinha Garotinho, ninguém merece) enviou à Assembléia Legislativa, projeto de Lei que reduziria de 20% para 5% o valor repassado para a FECAM paralisando assim, as obras de despoluição da Baia de Gauanabara e do Emissário da Barra.
Indignado, o deputado estadual Carlos Mink (PT-RJ) nos agracia com a seguinte pérola: "Desse jeito vamos perder as olimpíadas"
Penso eu o quão glorioso seria para o Brasil, sediar tamanho evento.
Como é sabido, existe uma cidade "base" e outras cidades que sediariam alguns outros esportes olímpicos.
Agora imaginem vocês que São Paulo sediaria os jogos de basquete, por exemplo. Estamos na final do torneio olímpico do referido esporte e o jogo não poderia ser outro senão Brasil x EUA e o Brasil se sagra medalhista de ouro.
Descobre-se depois que o jogo foi ganho por W.O. pois a delegação americana não conseguiu chegar ao estádio devido ao pesado trânsito.
Melhor ainda: final olímpica do futebol, sediada no Rio de Janeiro, entre Brasil e Nigéria. As duas delegações se aproximam do (ex) maior do mundo para a tão esperada final. Ao se aproximarem um pouco mais, se deparam com as ruas vazias, sem ônibus e apenas uns poucos ambulantes vendendo quelas bandeirolas meia-boca e umas cornetas com defeito.
Mais ao longe, vislumbra-se alguns sujeitos vestindo roupas pretas, muitos cordões de ouro e os rostos coberto por balaclava (tá bom... toca ninja). "Escolhido" por seus companheiros, um membro da CBF se aproxima de um dos "guardas" e pergunta o que está havendo
- Ah, Dotô! Hoje não tem jogo não porque o hômi mandou fechar tudo!
Claro que isso tudo é ficção e a grande verdade é que poderemos perder as olimpíadas por causa da redução da verba da FECAM.
E eu aqui pensando que... humpf!
31.7.03
30.7.03
Ô.
Tô de volta. Mais maravilhosa que nunca.
[ cof cof cof ]
Descobri que tenho um "AH" especial.
É, porque existem vários tipos de "AH", e funciona mais ou menos assim:
O "AH" de satisfação,
de desejo,
de surpresa,
de alegria,
de tristeza,
de decepção,
de raiva,
de injúria,
de desprezo,
de consolo,
e de um monte de outras coisas que eu poderia listar.
mas o meu AH em questão é o de histeria, de desespero. Porque eu quis gritar, mas o AH foi grande demais e acabou estuprando a caixa de comentários, o que foi uma pena e ao mesmo tempo, a diversão de marmanjos letrados e competentes....
Então, para vcs que amaram o meu AH, e que mesmo sendo puxa-sacos eu considero como um elogio e com direito a trilha sonora imaginária, imaginem agora um BLOG INTEIRO pronunciando expressões de filme pornô, porque o que farei agora será inesquecível.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH...
::::::::::::::::::::::::::::::::
Pronto, Marcio.
Toda a sua intenção de fazer um blog sério e inteligente foi por água abaixo.
Desculpa aê.
Tô de volta. Mais maravilhosa que nunca.
[ cof cof cof ]
Descobri que tenho um "AH" especial.
É, porque existem vários tipos de "AH", e funciona mais ou menos assim:
O "AH" de satisfação,
de desejo,
de surpresa,
de alegria,
de tristeza,
de decepção,
de raiva,
de injúria,
de desprezo,
de consolo,
e de um monte de outras coisas que eu poderia listar.
mas o meu AH em questão é o de histeria, de desespero. Porque eu quis gritar, mas o AH foi grande demais e acabou estuprando a caixa de comentários, o que foi uma pena e ao mesmo tempo, a diversão de marmanjos letrados e competentes....
Então, para vcs que amaram o meu AH, e que mesmo sendo puxa-sacos eu considero como um elogio e com direito a trilha sonora imaginária, imaginem agora um BLOG INTEIRO pronunciando expressões de filme pornô, porque o que farei agora será inesquecível.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH...
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Pronto, Marcio.
Toda a sua intenção de fazer um blog sério e inteligente foi por água abaixo.
Desculpa aê.
28.7.03
Finalmente Magnólia!!
Paul Thomas Anderson (de "Boogie Nights - Prazer Sem Limites" e do recente e mal comentado "Embriagados de Amor") cantou, dançou e acabou com a festa! Traduzindo: escreveu, produziu e dirigiu o que talvez seja um dos filmes mais cheios de simbolismos da última década. Magnólia ("Magnolia" 1999) chama a atenção por ser uma história que conta como muitas histórias se perdem, , se repetem, se (re)encontram, se misturam e algumas vezes se unem a outra história fazendo com que as duas ganhem sentido.
Vamos ver se eu consigo desatar o nó dos personagens: Frank T. J. Mackey (Tom Cruise muito bem dirigido e atuando muito bem) é o apresentador de um programa machista que ensina como seduzir para, logo em seguida, dispensar mulheres.
Frank odeia seu pai, Earl Partridge (o sempre bom Jason Robards) que abandonou a primeira mulher, mãe de Mackey e não o reconhece como pai.
Earl Partridge tem câncer no cérebro e nos pulmões e está em estado terminal. É casado com Linda (Jullianne Moore deslumbrante como sempre e em atuação marcante e forte sem ser over) que descobre que ela é a única herdeira da fortuna de Earl. Earl é ainda, produtor de um show de auditório chamado "O Que as Cranças Sabem" que é apresentado por Jimmy Gator (Philip Baker Hall discreto mas muito bom) que também tem câncer mas num estágio menos avançado do que o de Earl.
Jimmy é pai de Claudia Winston Gator, cocainômana que acusa seu pai de estupro e presentador do programa desde sua criação. Jimmy tem em suas mãos um pequeno replay do que já vira: um pequeno gênio que realmente faz a diferença no jogo onde um grupo de três crianças desafia um grupo de três adultos para ver quem responde mais perguntas sobre temas variados. É nesse programa que as vidas do garoto-gênio Stanley Spector (Jeremy Blackman) e do ex-garoto-gênio Donnie Smith (William H. Macy) se misturam. Donnie tinha sido a estrela do show nos anos 60 e depois de uma série de fracassos na vida, se descobre pobre, trabalhando numa loja de departamentos que pertence a dois árabes, uma homossexualidade latente e apaixonado pelo bartender que o serve (uma curiosidade: ao perceber que o bartender usa aparelho nos dentes, Donnie pede um empréstimo aos seus chefes para colocar um aparelho nos dentes e chamar a atenção de uma forma muito peculiar).
Stanley não quer nada daquilo. Não quer ser estrela, não quer fama e, numa nota pessoal, acrescento que ele trocaria toda a sua inteligencia pela atenção do pai Rick Spector (Michael Bowen).
Jim Kurring (John C. Reilly) é um policial solitário que é chamado para atender uma denúncia de som muito alto na casa de Claudia e se apaixona à primeira vista o que parece acontecer com ela também.
O filme me chamou muito a atenção não só pela riqueza e complexidade dos personagens mas também, como já disse ali em cima, pelos simbolismos. O começo do filme mostra uma placa no estúdio onde é produzido o programa em questão onde se lê: Exodus 8:2 (Êxodo 8:2) e é o pulo do gato para que o final não fique parecendo um filme de Buñuel. A passagem da bíblia diz: "Mas se recusares a deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos". Não quero me aprofundar nessa questão pois vai tirar a graça daqueles que querem ver o filme (quem já viu e quiser debater comigo, segue o mail).
Outra parte interessante é o pequeno rapper que canta o assassino investigado por Jim e no final acaba tendo uma senhora participação no desenrolar da história.
Sob aspectos técnicos, o filme é maravilhoso! Desde a trilha sonora belíssima composta por Aimeé Mann até a direção, direção de fotografia, edição enfim... percebe-se que o filme foi feito com muito carinho e aborda questões muito delicadas como culpa, homosexualidade e família.
É um filme denso que vale assistir com um pouco de carinho. Possivelmente vai incomodar e você se sentirá compelido a desligar o vídeo e ir dormir. Recomendo um pouco de paciência e, depois de alguns dias de assistido, uma auto-análise.
Prestem muita atenção na cena em que os personagens do filme, um por vez, cantam um trecho de uma música com a voz gostosa da Aimeé.
Filmaço!!
Mudando de pau pra caralho: POR FAVOR, GENTE. MINHA "CAIXINHAS DE HISTERIA" NÃO SÃO CLASSIFICADOS! EU JURO QUE VISITO TODOS OS BLOGS DE QUEM TEM BLOG E PASSA AQUI PRA VISITAR. NÃO PRECISA DISSO!
O QUE VAI ACABAR ACONTECENDO É QUE EU VOU DAR UM JEITO NISSO SEJA BLOQUEANDO O IP OU, PIOR AINDA, TIRANDO A POSSIBILIDADE DE COMENTAREM ESSES TEXTOS DE DUVIDOSA QUALIDADE LITERÁRIA.
AGRADEÇO A COMPREENSÃO!
Agora mudando de caralho pra cacete: "...Nos demais, todo o mundo sabe: o coração tem moradia certa. Fica bem no meio do peito. Mas comigo a antomia ficou louca, sou todo, todo coração!"
Paul Thomas Anderson (de "Boogie Nights - Prazer Sem Limites" e do recente e mal comentado "Embriagados de Amor") cantou, dançou e acabou com a festa! Traduzindo: escreveu, produziu e dirigiu o que talvez seja um dos filmes mais cheios de simbolismos da última década. Magnólia ("Magnolia" 1999) chama a atenção por ser uma história que conta como muitas histórias se perdem, , se repetem, se (re)encontram, se misturam e algumas vezes se unem a outra história fazendo com que as duas ganhem sentido.
Vamos ver se eu consigo desatar o nó dos personagens: Frank T. J. Mackey (Tom Cruise muito bem dirigido e atuando muito bem) é o apresentador de um programa machista que ensina como seduzir para, logo em seguida, dispensar mulheres.
Frank odeia seu pai, Earl Partridge (o sempre bom Jason Robards) que abandonou a primeira mulher, mãe de Mackey e não o reconhece como pai.
Earl Partridge tem câncer no cérebro e nos pulmões e está em estado terminal. É casado com Linda (Jullianne Moore deslumbrante como sempre e em atuação marcante e forte sem ser over) que descobre que ela é a única herdeira da fortuna de Earl. Earl é ainda, produtor de um show de auditório chamado "O Que as Cranças Sabem" que é apresentado por Jimmy Gator (Philip Baker Hall discreto mas muito bom) que também tem câncer mas num estágio menos avançado do que o de Earl.
Jimmy é pai de Claudia Winston Gator, cocainômana que acusa seu pai de estupro e presentador do programa desde sua criação. Jimmy tem em suas mãos um pequeno replay do que já vira: um pequeno gênio que realmente faz a diferença no jogo onde um grupo de três crianças desafia um grupo de três adultos para ver quem responde mais perguntas sobre temas variados. É nesse programa que as vidas do garoto-gênio Stanley Spector (Jeremy Blackman) e do ex-garoto-gênio Donnie Smith (William H. Macy) se misturam. Donnie tinha sido a estrela do show nos anos 60 e depois de uma série de fracassos na vida, se descobre pobre, trabalhando numa loja de departamentos que pertence a dois árabes, uma homossexualidade latente e apaixonado pelo bartender que o serve (uma curiosidade: ao perceber que o bartender usa aparelho nos dentes, Donnie pede um empréstimo aos seus chefes para colocar um aparelho nos dentes e chamar a atenção de uma forma muito peculiar).
Stanley não quer nada daquilo. Não quer ser estrela, não quer fama e, numa nota pessoal, acrescento que ele trocaria toda a sua inteligencia pela atenção do pai Rick Spector (Michael Bowen).
Jim Kurring (John C. Reilly) é um policial solitário que é chamado para atender uma denúncia de som muito alto na casa de Claudia e se apaixona à primeira vista o que parece acontecer com ela também.
O filme me chamou muito a atenção não só pela riqueza e complexidade dos personagens mas também, como já disse ali em cima, pelos simbolismos. O começo do filme mostra uma placa no estúdio onde é produzido o programa em questão onde se lê: Exodus 8:2 (Êxodo 8:2) e é o pulo do gato para que o final não fique parecendo um filme de Buñuel. A passagem da bíblia diz: "Mas se recusares a deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos". Não quero me aprofundar nessa questão pois vai tirar a graça daqueles que querem ver o filme (quem já viu e quiser debater comigo, segue o mail).
Outra parte interessante é o pequeno rapper que canta o assassino investigado por Jim e no final acaba tendo uma senhora participação no desenrolar da história.
Sob aspectos técnicos, o filme é maravilhoso! Desde a trilha sonora belíssima composta por Aimeé Mann até a direção, direção de fotografia, edição enfim... percebe-se que o filme foi feito com muito carinho e aborda questões muito delicadas como culpa, homosexualidade e família.
É um filme denso que vale assistir com um pouco de carinho. Possivelmente vai incomodar e você se sentirá compelido a desligar o vídeo e ir dormir. Recomendo um pouco de paciência e, depois de alguns dias de assistido, uma auto-análise.
Prestem muita atenção na cena em que os personagens do filme, um por vez, cantam um trecho de uma música com a voz gostosa da Aimeé.
Filmaço!!
Mudando de pau pra caralho: POR FAVOR, GENTE. MINHA "CAIXINHAS DE HISTERIA" NÃO SÃO CLASSIFICADOS! EU JURO QUE VISITO TODOS OS BLOGS DE QUEM TEM BLOG E PASSA AQUI PRA VISITAR. NÃO PRECISA DISSO!
O QUE VAI ACABAR ACONTECENDO É QUE EU VOU DAR UM JEITO NISSO SEJA BLOQUEANDO O IP OU, PIOR AINDA, TIRANDO A POSSIBILIDADE DE COMENTAREM ESSES TEXTOS DE DUVIDOSA QUALIDADE LITERÁRIA.
AGRADEÇO A COMPREENSÃO!
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